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13 de Maio - Dia Mundial da Hipertensão Arterial, Abolição da Escravatura no Brasil e Libertação da Consciência Pesada

Abolição da Escravatura no Brasil

No dia 13 de maio comemora-se a Abolição da Escravatura no Brasil. A palavra "abolir" significa acabar, eliminar, extinguir.

O Brasil foi o último país do mundo a abolir a escravidão e, entre a segunda metade do século XVI e 1850, ano em que acabou o comércio de escravos, mais de 3,6 milhões de africanos foram capturados e trazidos para o Brasil. É tanta gente que, até o século XVIII, 80% da população brasileira eram negras e trabalho era sinônimo de escravidão.

Passaram-se 122 anos desde a Lei Áurea que foi oficialmente extinta nesse dia. "Áurea", por sua vez, quer dizer "de ouro" e - por aí - você pode imaginar o valor que se deu a essa lei, com toda a razão. Afinal, o trabalho escravo é uma prática desumana.
Assinado pela
princesa Isabel, em 1888, o texto da Lei Áurea é curto e bastante objetivo, como você pode ver a seguir:
“A Princesa Imperial Regente, em Nome de Sua Majestade, o Imperador, o senhor dom Pedro II, faz saber a todos os súditos do Império que a Assembléia Geral decretou e Ela sancionou a Lei seguinte:
Art. 1º - É declarada extinta desde a data desta Lei a escravidão no Brasil.
Art. 2º - Revogam-se as disposições em contrário."

E conforme pesquisa, de 3 em cada 4 trabalhadores libertados de situações análogas à escravidão hoje são negros ou pardos.

A abolição, contudo, não representou o fim da exploração do negro no Brasil, nem a sua integração - em pé de igualdade - na sociedade brasileira, que ainda tem uma enorme dívida para com os descendentes dos escravos.
Mas o que é pior: apesar das leis e da consciência da maior parte da população mundial, ainda hoje, encontram-se pessoas em várias partes do Brasil e do mundo que trabalham sem receber pagamento, em situação semelhante à da escravidão. De qualquer forma, hoje isso é considerado um crime e quem o pratica, se for pego, recebe a punição que merece.

Libertação da Consciência Pesada

No estudo da Psicologia fluem muitos termos, pensamentos, comparações e suposições que são inevitáveis. Um dos elementos mais debatidos por especialistas e leigos na área das ciências humanas é exatamente a consciência. Mesmo quem não tem a menor idéia do que se trata, uma vez ou outra usa ou já usou o termo: “consciência pesada”. E o que é uma consciência?
Normalmente se utiliza este termo para designar o conhecimento de algo, normalmente uma atitude, um comportamento. Como as demais ciências, a Psicologia precisou fazer uma longa trajetória que ainda não acabou para ser considerada ciência. Durante séculos, era tão somente como uma parte da Filosofia, consagrada ao estudo da alma. A sua origem mais especifica está relacionada com o pensamento humano sobre o ser humano e no seu sentido mais geral, sobre a vida.
A partir da segunda metade do Século XIX, a Psicologia dá os seus primeiros sinais de que poderia atuar como científica. O que significa dizer, que poderia empregar o método científico que consiste na observação e na experimentação de um determinado objeto ou fenômeno.
Qual seria então o objeto de estudo da Psicologia? Esta talvez fosse à batalha mais acirrada da ciência emergente que se tornava independente da Filosofia para se tornar autônoma na sua metodologia, podendo assim, combinar variáveis para obter resultados diferentes ou semelhantes. Mas a psicologia já tinha delineado o perfil do objeto dos seus estudos: as reações dos organismos às diversas condições do meio que os envolve. Cabe ao psicólogo variar as condições do meio afim de que venham à tona as leis que regem as reações destes organismos, sejam humanos ou não. Portanto a ocupação da nova ciência é a de equacionar experimentalmente as relações entre o corpo e a alma.
Em se tratando de Psicologia como a ciência do comportamento humano, em sua maior extensão, não mensurável, se estruturou a partir de grandes correntes de pensamento ou escolas como se costumou chamar.

Dia Mundial da Hipertensão Arterial

A hipertensão arterial é um fato risco importante para as doenças cardiovasculares.

Em primeiro lugar porque é comum e em segundo porque, quando associado a outros fatores de risco como o consumo de tabaco, a obesidade, a inatividade física, maus hábitos alimentares e consumo exagerado de álcool, aumentam o risco de desenvolvimento de acidentes cerebrovasculares (trombose) e enfarte agudo do miocárdio (ataque do coração) entre 3 a 5 vezes.

A hipertensão arterial afeta cerca de 40 por cento dos portugueses e, apesar de existir uma panóplia de medicamentos eficazes, apenas cinco por cento estão controlados. “É preciso explicar que a idéia de que a tensão arterial alta dá sintomas é pura ilusão e que, por vezes, o primeiro sinal é o Acidente Vascular Cerebral”, alerta Luís Negrão, assessor médico da Fundação Portuguesa de Cardiologia.
Os especialistas sustentam que é fundamental alertar as pessoas com sintomas de AVC para a necessidade de “não se deixarem ficar em casa”. Os primeiros sinais precoces, como alterações na fala, boca ao lado e diminuição de força nos membros, devem ligar de imediato para o 112, que determinará o encaminhamento para um hospital com capacidade para administrar tratamento trombolítico.

Os objetivos do tratamento da hipertensão arterial consistem em prevenir as seqüelas de longa evolução da doença.

A menos que haja uma necessidade evidente para uso de terapêutica farmacológica imediata, a maioria dos pacientes deve ter a oportunidade de reduzir sua pressão arterial através de tratamento não farmacológico, por meio de medidas gerais de reeducação:

· A redução do peso deve ser fortemente encorajada em pacientes obesos. Uma queda da pressão arterial pode ocorrer mesmo antes do peso ideal ser atingido.

· A ingestão de gorduras saturadas deve ser reduzida (gordura animal). As taxas de colesterol e triglicerídeos devem ser objeto de orientação nutricional especializada.

· O consumo de álcool deve ser moderado e o fumo abolido.

· Recomenda-se restrição moderada de sal (sódio)

· A atividade física deve ser estimulada de maneira regular (30 - 60 minutos, 3 a 4 x/semana), dinâmicas (caminhadas, natação, ciclismo, corridas leves) e alguns esportes, de acordo com a capacidade física e condições individuais. Exercícios de maior intensidade, principalmente acima de 35 anos, devem ser precedidos de avaliação cardiovascular e iniciados de forma gradual.

A introdução terapêutica farmacológica torna-se necessária quando a restrição de sódio, o controle da obesidade e a modificação de fatores ligados ao estilo de vida não reduzem suficientemente a pressão arterial.

Matéria: Ava Gardney

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